Um modo de abordar a divisão histórica entre os ensinos católico romano e da reforma sobre a justificação é enfatizar como a justificação pela fé se relaciona com o contínuo amor prático e a retidão na vida cristã.
Para saber como obtemos nossa justificação, é conveniente considerar, em primeiro lugar, quão rebeldes e pecadores somos todos nós que descendemos de Adão; e por outro lado, que misericórdia há em Deus, que perdoa todas as ofensas de todos os pecadores sinceramente arrependidos por causa de Cristo.
Se um crente morrer sem confessar um pecado ele vai para o inferno? Esta foi uma pergunta que surgiu à tona com a recente polêmica sobre o suicídio. Imagine que um cristão tenha um ataque cardíaco fulminante na hora que estiver mentindo. Ele vai ser salvo? Para respondermos isso, precisamos deixar nossas ideias próprias e conferir o que o evangelho ensina! Precisamos entender melhor a salvação do Senhor.
Sem ajuda, e sem ser iluminado, o pecador em sua condição natural e sem o evangelho jamais encontrará seu caminho para Deus. Na verdade, ele nem estará em busca desse caminho. “O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Coríntios 2.14). Ele está morto e cego, espiritualmente falando, sem esperança de encontrar, por si só, a Deus.