Pois quando há mudança de sacerdócio, é necessário que haja mudança de lei. Ora, aquele de quem se dizem estas coisas pertencia a outra tribo, da qual ninguém jamais havia servido diante do altar, pois é evidente que o nosso Senhor descende de Judá, tribo da qual Moisés nada fala quanto a sacerdócio.
O que acabamos de dizer fica ainda mais claro, quando aparece outro sacerdote semelhante a Melquisedeque, alguém que se tornou sacerdote, não por regras relativas à linhagem, mas segundo o poder de uma vida indestrutível. Pois sobre ele é afirmado: “Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”.
A ordenança anterior é revogada, porquanto era fraca e inútil ( pois a lei não havia aperfeiçoado coisa alguma ), sendo introduzida uma esperança superior, pela qual nos aproximamos de Deus. E isso não aconteceu sem juramento! Outros se tornaram sacerdotes sem qualquer juramento, mas ele se tornou sacerdote com juramento, quando Deus lhe disse: “O Senhor jurou e não se arrependerá: ‘Tu és sacerdote para sempre’ “.
Jesus tornou-se, por isso mesmo, a garantia de uma aliança superior. Ora, daqueles sacerdotes tem havido muitos, porque a morte os impede de continuar em seu ofício; mas, visto que vive para sempre, Jesus tem um sacerdócio permanente.
Portanto ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles.
Em Cristo e com amor,
Paulo Corrêa
Integra a equipe de pastores do presbitério da Igreja Batista Reformada de Brasília, Águas Claras/DF. Fundador e Editor do Ministério Justificação pela Fé. É formado em Teologia Livre pelo Seminário Martin Bucer/SP, pós-graduado em Pregação Expositiva e mestrando em Teologia Sistemática pela Faculdade Teológica Reformada de Brasília/DF. É Casado com Pâmela Corrêa, com quem tem uma filha, Ana Corrêa.
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