O apóstolo Pedro também pregou o arrependimento, assim como fez Paulo. Se os maiores exemplos de evangelistas que encontramos na Bíblia, inclusive o próprio Senhor Jesus, que é o Evangelho em pessoa, pregaram o arrependimento, por que para nós seria diferente? Por que a conclamação ao arrependimento tem sido tão negligenciada por nossas igrejas? A triste resposta é o surgimento na igreja de uma nova forma de evangelizar, totalmente secularizada e divorciada das escrituras: (Ler na íntegra)
Um evangelismo moderno e anti-bíblico que apresenta um evangelho versão light, que não confronta o pecado e por isso não pode conduzir o pecador ao arrependimento. Um evangelismo moderno que prefere começar por “Deus tem um plano maravilhoso para a sua vida” do que por “arrependam-se e voltem-se para Deus”.
Alguém deve ter sugerido à igreja que o evangelho puro e simples pode ser muito antipático quando tem que confrontar os pecadores. Então, o medo de desagradá-los retirou as palavras “arrependimento” e “juízo futuro” do roteiro do plano de salvação, tanto que hoje as lemos em pouquíssimos folhetos evangelísticos.
Com a eliminação da “ira de Deus sobre o pecado do mundo” de nosso vocabulário evangelístico, a saída para convencer as pessoas de que elas precisam de Jesus foi absorver um dos grandes males da pós-modernidade: a busca pela satisfação pessoal. O resultado foi um evangelho ralo, centralizado no homem. Aceite a Cristo que Ele te dará isso ou aquilo… O evangelismo moderno limitou o Senhor Jesus como apenas mais um item, entre tantos que o mundo oferece aos perdidos, capaz de lhes trazer satisfação pessoal.
Outra conseqüência do evangelismo moderno é a produção em série de falsos convertidos, evangélicos não arrependidos, que acham que já mereciam ir para o céu e que para isso só lhes faltava “aceitar a Jesus”. Ora, se a Palavra diz que “todos pecaram e destituídos foram da glória de Deus” e 99% das pessoas no mundo ainda assim se consideram pessoas tão boas que merecem o céu, certamente há alguma coisa errada nesse meio. O que está errado é que a igreja parou de pregar sobre pecado, juízo de Deus e arrependimento, e as pessoas têm vindo a Cristo pelo motivo errado.
Resultado: é necessário muito investimento de tempo e energia para o acompanhamento desses “decididos”, que, por não terem raízes profundas de convicção de pecado e arrependimento, facilmente se desviam. Estatísticas revelam que os desviados correspondem a cerca de 90% dos “decididos”.
Por sua infinita misericórdia, Deus nos ensinou que “não existe salvação sem arrependimento e não existe arrependimento sem convicção de pecado, assim como não existe convicção de pecado sem o confronto com a santa Lei de Deus”.
É a Lei que faz com que o pecado seja ressaltado. É a Lei que prepara o caminho para que a graça de Jesus faça sentido: “A lei veio para que a ofensa abundasse, mas onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Romanos 5:20).
Baseados nesses princípios, recebemos de Deus a visão de criar um ministério de evangelismo e treinamento chamado “Caravana do Arrependimento”, o qual convidamos o querido irmão para conhecer através desse site.
http://www.youtube.com/watch?v=i9meRJU9hdA
http://www.caravanadoarrependimento.com.br/
Administrador do Justificação pela Fé.