“Todos os que creram pensavam e sentiam do mesmo modo. Ninguém dizia que as coisas que possuía eram somente suas, mas todos repartiam uns com os outros tudo o que tinham.” (At 4.32)
Ao lermos a declaração acima, imaginamos algum filósofo ou poeta oriundo da revolução francesa. É uma frase linda. Parece ter saído de algum romance utópico.
Lembramos de Jean-Jacques Rousseau, famoso filósofo da gloriosa revolução francesa.
Bem no início do “Contrato Social”, Rousseau afirma que “o homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros”. Ele acreditava que “o homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe.”
O filósofo endossa que “o homem nasceria livre, mas por toda parte se encontraria acorrentado por fatores como sua própria vaidade, fruto da corrupção do coração.”
Em outras palavas, o que Rousseau está dizendo é que o ser humano nasce puro (sem pecado), porém é corrompido quando inserido na sociedade. Para ele, se o homem vivesse isolado, manteria sua inocência.
O indivíduo se tornaria escravo de suas necessidades e daqueles que o rodeiam, o que em certo sentido refere-se a uma preocupação constante com o mundo das aparências, do orgulho, da busca por reconhecimento e status. Mesmo assim, acreditava que seria possível se pensar numa sociedade ideal.
Para Rousseau, uma sociedade como descrita no texto bíblico seria o ápice da harmonia entre o homem e a sua “boa” natureza, culminando numa sociedade igualitária.
Quando lemos as idéias de Rousseau, podemos pensar que ele não teve contato com as Escrituras. Mas, ao lermos sua biografia, descobrimos que ele foi criado pelo pai, Isaac Rousseau, um relojoeirocalvinista, cujo avô fora um huguenote (protestante francês) fugido da França. Aos 10 anos teve de afastar-se do pai, mas continuaram mantendo contato. Na adolescência, foi estudar numa rígida escola religiosa sendo aluno do pastor Lambercier.
Claramente percebemos que, lamentavelmente, o grande erro da humanidade é desprezar Deus e sua Palavra. Jesus Cristo fez essa afirmativa: “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mt 22.29; grifo nosso)
Algumas comunidades já viveram e outras ainda tentam se manter com o sistema de propriedade comum.
No Brasil, entre os séculos XVI e XIX, nós tivemos os quilombos (locais de refúgio dos escravos africanos e afrodescendentes). O mais famoso deles foi o de Palmares. Os povos indígenas também viviam sob o regime da propriedade comum.
As margens do Rio São Francisco, onde as águas cortam o norte de Minas Gerais, e na área de transição entre o Cerrado e a Caatinga, no oeste da Bahia, habitam os geraizeiros, reconhecidos como agricultores dos planaltos, encostas e vales do Cerrado.
Com sua filosofia de vida e de produção, as “comunidades dos gerais” resistem à cultura das cercas, à prática da propriedade privada e da monocultura. Estes agricultores e agricultoras, em geral, vivem sobre a mesma terra que seus pais e avós.
Em Israel o kibutz é uma forma de coletividade comunitária israelita. Foi fundamental na reconstrução do Estado de Israel. Apesar de existirem empresas comunais (ou cooperativas) noutros países, em nenhum outro as comunidades colectivas voluntárias desempenharam papel tão importante como o dos kibutzim em Israel, onde tiveram função essencial na criação do Estado judeu.
Na Palestina, entre os anos 356 – 425 d. C; registra-se a existência de associações mútuas, cooperativas, entre caravanas de mercadores, para a criação do gado. A comunidade essênica de Qumran, também tinha como regra imposta sobre todos os seus membros o compartilhamento de bens.
Na Grécia e Roma antigas, os mais pobres agrupavam-se para terem condições de enterrar seus familiares. Mais tarde, começaram a se organizar em associações profissionais e econômicas. Delas, participavam cidadãos livres, escravos e estrangeiros, que aspiravam melhores condições de vida.
Durante o feudalismo, apesar do regime de servidão dominante, a organização do trabalho se desenvolvia sob formas bastante igualitárias e cooperativas. A comuna, unidade econômica da Idade Média, era explorada pelos seus habitantes de forma cooperativa (campos, bosques e pastagens).
Os mosteiros religiosos tinham a produção organizada de forma cooperativa, onde a produção e o consumo processavam-se em comum. Numa sociedade não industrializada, os artesãos se agrupavam em associações que, aos poucos, foram evoluindo para organizações econômicas e políticas.
As comunidades acima, uniram-se em torno de objetivos econômicos ou de segurança. Nada tinham a ver com Cristo e o poder de sua ressurreição.
Curioso é o exemplo dos mosteiros e outras comunidades formadas para agrupar religiosos eremitas durante o império romano e mesmo depois. Os mosteiros tornaram-se ricos, embora seus integrantes tivessem feito votos de pobreza. Foram os guardiões da riqueza cultural produzida no império e responsáveis para que essa riqueza chegasse até nós, protegendo-a dos bárbaros que invadiram o império..
Um movimento que se inspirou totalmente na experiência de Atos foi os huteritas. Eles são um movimento religioso anabatista semelhante aos menonitas e aos amish que, com base em relatos contidos em Atos dos Apóstolos, vivem em comunhão econômica. A denominação do movimento é uma referência à Jakob Hutter que foi um dos seus primeiros líderes, sendo executado em 25 de fevereiro de 1536.
Os mórmons foram além e construíram o estado de Utah, com destaque para a próspera cidade de Salt Lake City que sediou os Jogos Olímpicos de Inverno de 2002.
Mas, afinal de contas, o que realmente teria motivado aqueles crentes a criarem uma comunidade igualitária? Vamos abandonar a visão romântica e verificar tanto os fatores humanos quanto espirtuais.
Quanto à espiritualidade, Lucas nos dá a resposta:
“De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, e perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.” (Atos 2.41-44)
O destaque de Lucas era para o temor de Deus naqueles crentes. A palavra de Deus, os sinais e maravilhas dos apóstolos produzia temor, que é o princípio para uma vida sábia. Sabedoria para viver em comunidade, resolver conflitos e entender a proposta do Reino de Deus que é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, ou seja, priorizar a vontade de Deus e a do próximo. Isso os uniu em torno de um objetivo comum. Adotaram uma nova cosmovisão, passando a enxergar o mundo e a vida sob as lentes de Cristo. Isso gerou um novo estilo de vida.
O caráter íntegro dos apóstolos, associado à milagres e maravilhas; e uma mensagem que focava em Cristo como Messias, na sua ressurreição e seu iminente retorno, fazia com que esses novos seguidores confiassem totalmente nos seus novos líderes religiosos, a ponto de terem a certeza de que vender os seus bens e repartir uns com os outros era uma decisão acertada.
Por ser o início da igreja cristã, ainda não existiam falsos cristãos. Os “cristãos nominais”, como Ananias e Safiraapareceriam depois. Embora, eles continuassem pecadores, a vida em harmonia tornou-se realidade naquela comunidade, por serem controlados pelo Espírito Santo.
Havia um interesse real pelo bem-estar do próximo. Todos tinham suas necessidades saciadas na comunidade. O forte senso de responsabilidade social que acabamos de salientar era equilibrado por uma preocupação também intensa pelo bem-estar espiritual do povo.
A Glória de Deus foi altamente manifestada nesse altruísmo. Relatos de historiadores e nobres romanos destacam como o amor dos cristãos impressionava as pessoas. Quando a fome chegou no império, os cristãos resistiram porque estavam unidos.
As diferenças cruciais da comunidade cristã para outras citadas acima estão nas motivações que os levaram a ter esse estilo de vida. Os cristãos se amavam e eram amados por seus líderes que despiram-se da avareza e cobiça. Faziam isso em adoração a Deus.
Em tudo isso, nota-se claramente a transformação que só o Espírito Santo pode fazer. Novas criaturas lançando fora todo o medo para aprenderem a amar. Eles começavam a amar a Deus sobre as demais coisas e por isso conseguiam demonstrar ter um cuidado todo especial com seu próximo.
Afinal de contas, amar ao próximo, segundo as Escrituras, é muito mais do que simplesmente ajudar. Isso os voluntários também fazem nas guerras, nos hospitais, creches e tantos outros lugares. O cristão deve fazer tudo, inclusive ajudar aos outros, para glorificar o Criador e nada mais além disso.
Essa é a verdade que Paulo expressa em 1Co 13.3 (grifo nosso): “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.”
Quanto aos fatores humanos vamos analisar a situação com ajuda de alguns comentaristas:
Muitos desses primeiros crentes foram imediatamente separados da família e dos amigos pelo fanatismo dos judeus, sendo portanto necessário prover-lhes alimento e abrigo. Em tempos de tolerância zero e segurança mínima, refugiar-se formando uma comunidade igualitária foi uma excelente saída para os novos crentes.
É tão difícil imaginar uma sociedade como a descrita em Atos dos Apóstolos que vários teólogos afirmam que isso só foi possível devido à mensagem apocalíptica do cristianismo. A prontidão dos crentes em vender suas propriedades talvez se deva em grande parte à ardente expectativa do regresso imediato de Jesus. Dessa forma os primeiros cristãos se desfaziam de seus bens com facilidade, porque acreditavam que o fim estava próximo. Isso tornaria o valor de seus patrimônios irrisórios.
O comentarista bíblico David J. Williams faz mais algumas observações importantes sobre essa passagem:
“…O fato de Lucas (autor do livro) relatar que “coisa alguma do que possuía era sua própria” deixa bem claro que o crente ainda era o “dono” de seus bens, até o momento em que sentisse ser mais apropriado abrir mão deles, isto é, os crentes não estavam praticando um comunitarismo total obrigatório, mas constituíam apenas uma comunidade piedosa que atendia às necessidades uns dos outros, à medida que estas iam surgindo. A reação piedosa era voluntária, contrastando com a comunidade de Qumran. “
“Pode ser verdade que isso teria contribuído para piorar a situação financeira em que mais tarde se encontrariam (Romanos 15:26; Gálatas 2:10). Entretanto, esta seqüência não nos dá o direito de condenar a ação daqueles primitivos crentes. O discipulado é sempre custoso, de uma ou de outra maneira (cp. p.e., Lucas 9:23-26; 14:25-33), e quem poderá dizer que esse não foi o preço exato que deveriam pagar? Afinal (embora talvez não o soubessem) em breve a cidade seria destruída, e Deus, em sua infinita sabedoria, poderia tê-los induzido a utilizar os bens que tinham enquanto os tinham. Subseqüentemente, a pobreza daqueles crentes tornou-se uma ocasião de bênção tanto para eles mesmos quanto para os que lhes ministravam (cp. 2 Coríntios 9)….”
Depois dessa análise sucinta, ficam algumas perguntas a serem respondidas:
Seriam os primeiros cristãos pessoas melhores que as de hoje?
É possível hoje em dia uma comunidade cristã assim?
Esse é o modelo ideal para os cristãos contemporâneos?
Vamos lá! Primeiramente sabemos que “todos os homens são pecadores e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). A depravação que nos atinge hoje era a mesma daquela época. O que muda em Atos é a conjuntura da época. Não existia a estrutura eclesiástica atual com sua complexidade logística e hierárquica. Os apóstolos eram pessoas que saíram do povo, escórias da sociedade como afirma Paulo e que não ambicionavam nada, além da divulgação do Evangelho.
Além disso, boa parte daquelas pessoas conheceram Cristo antes de sua morte e estavam em contato com outras que o viram ressurreto. Viram como o Mestre se relacionava com seus discípulos e a sociedade ao redor. Isso, com certeza, trouxe um temor maior nos crentes e também um parâmetro especial de estilo de vida.
Mas, uma comunidade cristã assim nos dias de hoje é praticamente inviável, porque nosso modo de viver é bem diferente. Os judeus tinham uma vida simples, campestre, baseada na agrícultura. Totalmente diferente do mundo industrializado, cheio de grandes metrópoles.
Os primeiros cristãos viviam em uma sociedade que valorizava o “ser”. Época de grandes filósofos, principalmente gregos. Só os nobres tinham uma vida luxuosa. Portanto, as necessidades do homem moderno não cabiam naquela época. Viagens, férias, carros luxuosos, roupas de grife, tecnologia, diversões diversas e outras coisas não existiam naquela época, o que possibilitava mais comunhão entre os crentes. Tais necessidades são fruto do antropocentrismo cultivado no mundo, a partir da idade moderna.
Nos acostumamos aos templos confortáveis, os quais consomem quase todas as ofertas e dízimos dos fiéis. Sobram pouquíssimos recursos para ajuda dos membros das igrejas locais.
Quanto à confiança, vivemos nos dias difíceis que Paulo advertiu a Timóteo que chegaria: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus” (2 Tm 3.1-4).
Infelizmente, depois de tantos escândalos, dificilmente algum membro entregaria suas finanças nas mãos de seus líderes.
Não acredito que na atual conjuntura esse seria o modelo ideal de comunidade cristã, como se fosse um condomínio ou bairro só para os crentes. Pela cultura institucional criada nos nossos dias, uma igreja nos moldes da primitiva, viveria totalmente isolada, numa área rural e provavelmente seria considerada uma seita. Além disso, essa comunidade ficaria muito vulnerável ao ataque de pessoas mal intencionadas.
O mundo passou por muitas transformações depois da queda do império romano. A Europa fragmentou-se em diversas etnias, formando diversas nações, tivemos a reforma protestante, as revoluções industrial e francesa, o imperialismo europeu e duas grandes guerras mundiais.
Vivemos hoje o fenômeno da globalização. As igrejas também foram atingidas por esse fenômeno. Por exemplo, o que dá certo nos Estados Unidos é “imposto” aqui no Brasil. Quase tudo o que fazemos é cópia do que fazem em outros países.
Além disso, felizes são aqueles que possuem casa própria nos dias de hoje. Devido à especulação financeira, o preço do m² é simplesmente um absurdo, não somente no Brasil, mas no mundo inteiro. Desfazer-se de um imóvel hoje para participar de uma comunidade igualitária seria realmente uma loucura.
Claro que não podemos subestimar a soberania e o poder divino. Se Deus quiser novamente criar uma comunidade atípica nos moldes primitivos quem o poderá impedir?
Podemos experimentar um novo estilo de vida?
Como diria o presidente dos EUA, Barack Obama: “Yes, we can”, ou seja: “sim, nós podemos”. Embora vivamos em tempos diferentes, Deus é o mesmo. O Evangelho continua sendo “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.” (Rm 1.16)
O que precisamos é buscar o Eterno, “amando com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças” (Mc 12.33; grifo nosso). É ele quem muda os corações. Ele sempre guia nossas vidas em direção ao próximo, para vivermos de modo altruísta.
Precisamos mudar o nosso modo de orar. Temos pressa. Falamos muito e vamos embora sem ouvir Deus. Muitos transformaram a oração em obrigação ao invés de devoção, prazer. Sigamos o conselho do pregador que diz: “Não te apresses a sair da presença dele…” (Ec 8.3; grifo nosso).
As Escrituras contém vida. A maioria de nós não tem conseguido extrair essa “vida”. Lemos como se fossem apenas um livro de auto-ajuda, que nos diz o que podemos ou não podemos fazer.
O Evangelho não é apenas um estilo de vida e sim a própria vida de Cristo agindo, como ele mesmo afirmou: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Jo 7.38; grifo nosso). Observe que as atitudes dos primeiros cristãos eram espontâneas. Nada lhes foi imposto.
Como cristãos devemos crer no Evangelho para que possamos amar a Deus e ao próximo. O Todo-Poderoso prometeu através do profeta Ezequiel “nos dar um coração novo e colocar um espírito novo em nós; tirar nosso coração de pedra e, em troca, dar-nos um coração de carne” (Ez 36.26; grifo nosso). E outra vez Ele disse: “E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne; para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os cumpram; e eles me serão por povo, e eu lhes serei por Deus” (Ez 11.19-20; grifo nosso).
Não é através do nosso esforço que fazemos isso. Ajudar o próximo pode até ser fácil para alguns que são altruístas e depois recebem seu galardão por isso. A diferença é que o nascido de novo faz isso para a glória de Deus somente!
Somente pelo Espírito de Deus conseguiremos viver de modo agradável a Deus e aos homens. É o que nos ensina Paulo na passagem a seguir:
“Porquanto o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; pois quem serve a Cristo desta forma é agradável a Deus e estimado por todas as pessoas. Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e ao aperfeiçoamento mútuo …” (Rm 14.17-19; grifo nosso).
Em suma, sem a prática diária da oração e uma busca contínua pela “vida” contida nas Escrituras, não viveremos pelo Espírito, como cidadãos do Reino.
A vida cristã resume-se nos cinco solas: Sola fide (somente a fé); Sola scriptura (somente a Escritura); Solus Christus (somente Cristo); Sola gratia (somente a graça) e Soli Deo gloria (glória somente a Deus)
O que dizer da igreja contemporânea?
Glória a Deus por ela! Devemos nos alegrar! O mesmo Espírito que atuou no passado está presente hoje. Deus continua acrescentando à Igreja os que vão se salvar.
Pessoas estão nascendo de novo. Anualmente, milhares de pessoas alcançam o arrependimento através da graça divina. Outros tantos assumem seus chamados e colocam suas vidas à serviço do reino.
Os verdadeiros cristãos continuam amando a Deus sobre todas as coisas. Continuam ajudando uns aos outros da maneira que podem.
Agora fazemos conferências como a Justificação pela Fé, Editora Fiel e tantas outras. Na prateleira das livrarias ou na internet é possível encontrar excelentes livros e outros materiais para a edificação do corpo de Cristo.
Talvez sejamos muito parecidos com Geazi que perdera a esperança, só enxergando dificuldades, defeitos e impossibilidades. Olhamos apenas igrejas locais e não vemos a verdadeira Noiva de Cristo, a Sua Igreja.
Ao invés disso, oremos como Eliseu: “Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja” (2 Rs 6.17; grifo nosso).
Ao nosso redor Deus está realizando milagres e maravilhas! Acredite!!!
Até a próxima!!!
Deus o abençoe!!!
Elias Silvio
Notas
1. J. Williams, David. Atos, Novo Comentário Bíblico Contemporâneo. São Paulo: Editora Vida, 1985.
2. H. Gundry Robert. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Edições Vida Nova, 1978.
3. http://www.monergismo.com/textos/politica/propriedade–comum_north.pdf
4. http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean–Jacques_Rousseau
5. http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo
6. http://www.cerratinga.org.br/cerrado/
7. http://pt.wikipedia.org/wiki/Huteritas#cite_note-1
Membro do Ministérios Justificação pela Fé, amigo fiel e apaixonado pela Teologia Reformada. Membro, líder de pequeno grupo e professor da EBD da Igreja Presbiteriana do Calvário de Sorocaba/SP.