Esse ponto de nosso assunto reveste-se de grande importância, embora, talvez não pareça ser assim para todos os meus leitores. Quero tratar desse aspecto pelo menos, de forma resumida, não querendo deixá-lo inteiramente de lado. Um grande número de pessoas inclina-se por olhar apenas superficialmente as distinções entre assuntos teológicos, como se fossem questões de "palavras e nomes" apenas, revestidas de bem pouco valor. Porém advirto a todos quantos se preocupam com suas próprias almas que a falta de “distinção” entre as coisas que diferem, dentro da doutrina cristã, resulta em grande desconforto. Aconselho especialmente aos que amam a paz, que procurem ter pontos de vista esclarecidos sobre a questão à nossa frente. Sempre precisaremos relembrar que a justificação e a santificação são duas coisas distintas. Contudo, há pontos em que elas concordam e outros em que discordam. Procuremos descobrir quais são esses pontos. Portanto, no que a justificação e a santificação são semelhantes?
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JESUS CRSTO: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos". (Atos 4:12)
“Devido à Sua bondade é que vocês foram salvos, mediante a confiança em Cristo e até a própria fé em Jesus não vem de vocês mesmos; é uma dádiva de Deus também.” (Efésios 2.8)
Trecho da palestra de D. A. Carson, na Conferência Fiel 2009, onde ele fala, com base no versículo acima, sobre o problema da justificação própria – problema que nos remete desde Adão.
Mais do que Hodge, e da mesma forma que Calvino, Bavinck enfatiza a natureza "em Cristo" da santificação. Ele quer que vejamos que não somos "santificados pelo que realizamos por nós mesmos".
1. Deus, o bom criador de todas as coisas, em seu poder e sabedoria infinitos, mantém, dirige, dispõe de, e governa todas as criaturas e coisas, 1 desde as maiores até às mínimas, 2pela sua muito sábia e muito santa providência, para que cumpram com a finalidade para a qual foram criadas. Isso é feito de acordo com a infalível presciência de Deus e o conselho livre e imutável da sua própria vontade, para o louvor da glória de sua sabedoria, poder, justiça, bondade infinita e misericórdia. 3