É pena! Mas, ter uma estante com livros dá um certo status de cultura, inteligência, conhecimento… Contudo, não basta ter a casa cheia de livros! Outros possuem, entre seus livros, um ou mais exemplares da Bíblia – versões católicas, das testemunhas de Jeová, evangélicas, novas ou antigas. É algo interessante, mas não suficiente. Assim como livros bonitos na estante nada resolvem, Bíblia fechada na estante não oferece nada de interessante e útil. Talvez seja por isso que alguns resolvem deixar a Bíblia aberta na mesa no centro da sala ou num ponto estratégico da estante ou do corredor. Se as páginas forem trocadas cada dia depois de lidas, tudo certo, caso contrário…
Neste domingo celebramos o Dia da Bíblia. Não que seja um dia “sagrado” ou no qual vamos “adorar” ou “cultuar” a Bíblia. De modo algum. É dia de lembrança e de ênfase na preciosa prática da leitura da Palavra de Deus. Dia em que agradecemos a Deus por sua Palavra e reafirmamos diante do Senhor nossa disposição em estudar a Bíblia e por ela guiar nossa vida e nossas decisões. “O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura da Palavra de Deus. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento – celebrado no quarto domingo que antecede o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, dos primeiros missionários evangélicos da Europa e da América que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando. Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do ‘Dia da Bíblia’, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do ‘Dia da Bíblia’, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga. Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.” (LOUZADA, 2007).
A Bíblia tem sido o livro mais lido e vendido no mundo inteiro; tem sido alvo de críticas e contestações de muitos; tem sido perseguida e alvo de ódio e desejo de destruição por parte de muitos. O fato maravilhoso é a sua preservação, sua mensagem sempre viva, seu assunto sempre atual, suas respostas sempre precisas diante de nossas necessidades e lutas. A Bíblia realmente é diferente de qualquer outro livro.
É diferente por ser mensagem transformadora de Deus ao coração do ser humano seja em que tempo for, onde estiver, independente da cultura na qual esteja inserido. É mensagem que toca, que emociona, que enche o coração de paz. Por isso ela é especial e viva!
- “Porque Toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (1 Pedro 1.26,27).
- “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4.12).
Administrador do Justificação pela Fé.