494 Anos da Reforma Protestante!

Esse é o PRINCIPAL ensinamento bíblico (doutrina) que diferencia os protestantes dos católicos. Se você aprendeu sobre isso, então é de seu conhecimento que a salvação é somente pela fé em Cristo, o FILHO DE DEUS. Quando nos arrependermos dos nossos pecados e crermos em Cristo, somos salvos do inferno em definitivo e sem merecimento!

 

Ser justificado pela fé tem um valor poderoso na nossa vida. Uma vez salvos, pela fé em Cristo, nada do que você faça poderá contribuir para a perda da salvação (Jo 10.28). Pois, a fé salvadora é um instrumento dado por Deus (Ef 2.8) para chegarmos a Cristo e sermos salvos por Ele. Nossa salvação é GARANTIDA e COMSUMADA pelas OBRAS de JESUS. 


O salvo nunca usará essa VERDADE como desculpa para PECAR. Ao contrário, ficará ALEGRE! Pois, descobrirá que verdadeiramente foi salvo sem merecimento e que sua vida de fato está nas mão do Senhor. Outra, o salvo em Cristo foi liberto do domínio do pecado, agora ele é escravo de Cristo. Desde o momento em que foi salvo até sua morte, ou se for arrebatado antes, ele está no processo de santificação. Esse processo é crescente no salvo. Ou seja, se você tem 10 anos de crente, então hoje você odeia mais o pecado e já venceu muitos pecados, e ainda continuará a vencer outros. Os católicos confundem santificação com a justificação.


Para os Católicos: FÉ + OBRAS (meio pelo qual a pessoa é justificada) → JUSTIFICAÇÃO


Para os Protestantes: FÉ → JUSTIFICAÇÃO + OBRAS (demonstram para nós e para os outros que fomos salvos)


Por isso, os católicos acreditam que podem perder a salvação se não ajudarem(são obrigados a fazerem boas obras para garantirem a justificação e salvação) a Jesus na salvação deles! Enquanto que o salvo faz as boas obras como resultado da sua salvação. Pois, o objetivo principal de se fazer as boas obras agora, parte do amor derramado por Deus em nossos corações. 


Seguem as semelhanças e as diferenças entre a Justificação e a Santificação, extraídos do artigo do Teólogo Frankin Ferreira1:

1) Semelhanças:

  • Procedem originalmente da graça gratuita de Deus. É somente por motivo de Seu dom que os crentes chegam a ser justificados e santificados.
  • Fazem parte da grandiosa obra de salvação que Jesus Cristo, dentro do pacto eterno, resolveu realizar em favor do Seu povo. Cristo é a fonte da vida, de onde fluem tanto o perdão dos pecados quanto a santificação. A raiz de cada uma dessas coisas é Jesus Cristo.
  • Podem ser encontradas nas mesmas pessoas. Aqueles que são justificados, também são sempre santificados; aqueles que são santificados sempre foram justificados. Deus uniu essas duas realidades espirituais, e elas não podem ser separadas uma da outra.
  • Começam ao mesmo tempo. No momento em que uma pessoa começa a ser um crente justificado, também começa a ser um crente santificado. Talvez ela não sinta isso, mas é um fato.
  • São igualmente necessárias à salvação. Ninguém jamais chegou ao céu sem um coração renovado acompanhado pelo perdão, sem a graça do Espírito Santo acompanhada pelo sangue de Cristo, sem estar devidamente preparado para a glória eterna e ao mesmo tempo ser possuidor do título que lhe dá direito a ela.

 2) Diferenças:

Justificação Santificação

É a declaração de Deus que um homem é justo, com

base nos méritos de um outro homem, a saber, o Se-

nhor Jesus Cristo.

É o desenvolvimento progressivo da justiça no interi-

or do homem, mesmo que ocorra muito lentamente.

A retidão que recebemos mediante a nossa justifica-

ção, não é nossa própria, mas é a perfeita eterna reti-

dão do nosso grande Mediador, Jesus Cristo, atribuída

a nós e tornada nossa somente através da fé.

A retidão que temos, por meio da santificação, é a

nossa própria retidão, insuflada, inerente, em nós

operada pelo Espírito Santo, embora misturada com

grande debilidade e imperfeição.

As nossas próprias obras não desempenham qualquer

papel, e a simples confiança em Cristo é a única coisa

que se faz mister.

As nossas próprias obras revestem-se de vasta impor-

tância; Deus ordena que lutemos, vigiemos, creiamos,

nos esforcemos e labutemos.

 É uma obra terminada e completa, e um crente está

perfeitamente justificado a partir do instante em que

crê.

É uma obra imperfeita, comparativamente falando;

jamais será aperfeiçoada enquanto não chegarmos ao

céu.

Não admite qualquer desenvolvimento ou aumento;

um homem está tão justificado na hora em que vem a

Cristo, mediante a fé, como o será por toda a eterni-

dade.

Tem natureza eminentemente progressiva, admitindo

um crescimento e uma ampliação contínuos, enquanto

o crente estiver vivo.

Tem uma referência especial à nossa pessoa, à nos-

sa posição diante de Deus, à nossa libertação da

culpa.

Está especialmente relacionada à nossa natureza e à

renovação moral dos nossos corações.

Confere-nos o direito de ir para o céu, bem como a

ousadia de ali ingressar. 

Torna-nos adequados para habitar no céu, capacitan-

do-nos a usufruir dele quando ali estivermos habitando.

É um ato de Deus a nosso respeito, não podendo ser

facilmente percebido por outras pessoas.

É uma obra de Deus dentro de nós, não podendo ser

ocultada em suas manifestações externas aos olhos

dos homens.

 

Amado(a), só Deus pode mudar uma pessoa. Se você realmente se arrependeu dos seus pecados e creu em Cristo, você é uma nova criatura! Lembre-se: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.” (2Co 5.17 ; Gl 6.5 ; Gl 2.16)

 

Por fim, temos a garantia de Cristo: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.“ (Jo 10.27-29)

 

Notas:


[1] Acessar o link: http://ticobarros2010.vilabol.uol.com.br/TSistAlaneFranklin.pdf

 

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